RESULTADO E DISCUSSÃO

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Resíduos de acetamiprid em frutos – Experimento I

TABELA. Resíduos de acetamiprid em frutos de tomate.

No Laboratório de Análise de Pesticidas da ESALQ/USP, foi estabelecido o limite de quantificação do método analítico empregado em 0,05 mg/kg para frutos, o que representa um valor 10 vezes abaixo do limite máximo de resíduos (LMR) do inseticida em frutos de tomate (0,5 mg/kg), de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitaria – ANVISA (ANVISA-2001).

De acordo com a tabela, somente o tratamento onde o acetamiprid foi aplicado em pulverização apresentou resíduo de 0,05 mg/kg. Porém, este nível de resíduo está abaixo do LMR recomendado pela ANVISA.

Resíduos de acetamiprid em folhas – Experimento I

TABELA. Resíduos de acetamiprid em folhas de tomate.

O limite de quantificação estabelecido para folhas de tomate foi de 0,05 mg/kg, assim como o limite de quantificação para frutos.

Para folhas de tomate, o inseticida acetamiprid não apresenta estudos para limite máximo de resíduos, de acordo com a ANVISA.

Todos os tratamentos, com exceção da testemunha, apresentam resíduos de acetamiprid, o que é útil, pois as folhas estariam “protegidas” contra o ataque de pargas que poderiam ser controladas pelo acetamiprid.

O tratamento que apresentou maior índice de acetamiprid, foi o aplicado em pulverização. Comparando o índice de resíduo dos frutos e folhas onde o produto foi aplicado em pulverização podendo-se notar que nas folhas esse índice foi maior, devido a maior exposição das folhas á pulverização (Dupuis -1975).

As aplicações na forma de ban-aid e sachê, apresentaram resíduos de acetamiprid, estando em menor quantidade do que na aplicação via pulverização.

Resíduos de thiamethoxam em frutos – Experimento I

TABELA. Resíduos de thiamethoxam e seu metabólito CGA 322704, em frutos de tomate.

Foi estabelecido o limite e quantificação do método analítico empregado em 0,02 mg/kg para frutos, o que representa um valor 50 vezes menor que o LMR do thiamethoxam (do ingrediente ativo e seu metabólito) em frutos de tomate (1 mg/kg), de acordo com a ANVISA (ANVISA, 2001).

Todos os tratamentos apresentaram resíduos de thiamethoxam abaixo do limite máximo estabelecido pela ANVISA.

Resíduos de thiamethoxam em folhas – Experimento I

TABELA. Resíduos de thiamethoxam e seu metabólito CGA 322704, em folhas de tomate.

O limite de quantificação estabelecido para folhas de tomate foi de 0,02 mg/kg, assim como o limite de quantificação par frutos.

Para folhas de tomate, o inseticida thiamethoxam não apresenta estudos para limite máximo de resíduos, de acordo com a ANVISA.

O thiamethoxam aplicado em pulverização apresentou maior índice de resíduo. E, comparando-se os de resíduos em frutos e folhas, estes apresentam maiores índices, pode-se relatar a hipótese de Dupius (1975), onde a morfologia e fisiologia da planta influenciam na deposição de resíduos em suas partes.

Resíduos de acetamiprid em frutos – Experimento II

TABELA. Resíduos de acetamiprid em frutos de tomate.

O limite de quantificação estabelecido para acetamiprid em frutos de tomate foi de 0,05 mg/kg, sendo LMR estabelecido pela ANVISA como 0,5 mg/kg (ANVISA, 2001).

Todos os tratamentos apresentaram índice de resíduos abaixo do limite de quantificação (0,05 mg/kg).

Resíduos de acetamiprid em folhas – Experimento II

TABELA. Resíduos de acetamiprid em folhas de tomte.

O limite de quantificação para folhas de tomate foi de 0,05 mg/kg, assim como o limite de quantificação para frutos. Todos os tratamentos apresentaram índice  de resíduo abaixo do limite de quantificação, logo as folhas estão “desprotegidas” do ataque da praga suscetível ao inseticida, a mosca branca.

Resíduos de thiamethoxam em frutos – Experimento II

TABELA. Resíduos de thiamethoxam e seu metabólito CGA 322704, em frutos de tomate.

Foi estabelecido o limite e quantificação do método analítico empregado em 0,02 mg/kg para frutos, o que representa um valor 50 vezes menor que o LMR do thiamethoxam (do ingrediente ativo e seu metabólito) em frutos de tomate (1 mg/kg), de acordo com a ANVISA (ANVISA, 2001).

Todos os tratamentos apresentaram resíduos de thiamethoxam e seu metabólito abaixo do limite quantificação e abaixo do limite máximo estabelecido pela ANVISA para frutos de tomate.

Resíduos de thiamethoxam em folhas – Experimento II

TABELA. Resíduos de thiamethoxam e seu metabólito CGA 322704, em folhas de tomate.

O limite de quantificação estabelecido para folhas de tomate foi de 0,02 mg/kg, assim como o limite de quantificação par frutos.

Para folhas de tomate, o inseticida thiamethoxam não apresenta estudos para limite máximo de resíduos, de acordo com a ANVISA.

Todos os tratamentos apresentaram índices de resíduos abaixo do limite de quantificação e, com isso, as folhas não estão protegidas do ataque da moca branca.

Fonte:

Pissini, Milena Martins de Oliveira

Resíduos de Acetamiprid e Thiamethoxam em tomate estaquedo

(Lycopersicon esculentum Mill.), em diferentes modalidades de

Aplicação / Milena Martins de Oliveira Pissini. – Piracicaba, 2003.

71 p.

Dissertação (mestrado) - - Escola Superior de Agricultura Luiz de

Queiroz, 2003.

Bibliografia.

1.      Controle químico 2. Estacas (plantas) 3. Impactos ambientais 4.

Inseticidas (aplicações) 5. Resíduos de pesticidas em plantas I.

Titulo

CDD 635.642